Estamos em um tempo onde o
que está sendo pedido de nós é que sejamos fieis à nossa essência...
fieis à nossa Alma... onde cada um de nós vai se expressar de forma
única trazendo aquilo que é mais genuíno e que vai fazer a diferença
para o Todo... Criamos a harmonia do todo ao nos expressarmos com a Alma
aqui e agora, e o que deveria ser o mais simples e natural, nem sempre
é...
Não é simples nem fácil porque passamos um longo tempo aprendendo
justamente o oposto... aprendendo a ser diferentes do que somos em
essência... e com isso, essa parte da nossa natureza foi ficando cada
vez mais escondida... e, outras partes foram sendo ativadas... partes
que precisam lutar pela sobrevivência sem "aparente" possibilidade de
escolha, que nos leva a crer que não podemos levar em conta o que
gostamos de fazer, partes que acreditam que têm que seguir regras
impostas por uma sociedade de consumo, partes que acreditam que o
trabalho deve ser escolhido pelo status, pelo poder, pelo dinheiro e
quase nunca pelo Dom... e muitas outras coisas equivocadas que nos
ensinaram...
Por muito tempo... a parte mais preciosa da nossa natureza ficou
escondida e encoberta e o que isso gerou pode ser visto na sociedade em
que vivemos, pessoas que passam a maior parte da vida em trabalhos
forçados que geram stress, concorrência, insegurança, medo... e o
pior... nos prendem na condição de vítimas... Se eu faço o que não gosto
de fazer e não consigo sair dessa posição isso alimenta cada vez mais a
vítima que reclama de tudo e se torna cada vez mais impotente, criando
situações onde tudo leva a crer que nada depende dela e que a ela só
resta mesmo se queixar...
O maior responsável por isso é o medo... medo que nos levou a encobrir
pouco a pouco a nossa essência para apresentar coisas que nem de longe
nos expressam com verdade.
Os medos e as Memórias ligadas ao medo, de forma consciente ou não,
moldam a forma com que nos apresentamos ao mundo, a forma que nos
expressamos... e deixamos de nos expressar...
Ao escolhermos, porque sempre estamos escolhendo, de forma consciente ou
não, afastar-nos de quem somos para expressar o que não somos, estamos
dando um passo cada vez mais profundo em direção ao sofrimento...
Especialmente, nesse tempo em que muitos sentem um chamado da Alma... um
chamado do Dom... ou só uma certeza de que existe algo que pede para se
manifestar.... vem junto as memórias de medo ligadas às experiências
onde já nos expressamos por inteiro e onde, de uma forma ou de outra,
sofremos.
Quando buscamos trabalhar com nossos Dons, usando nossa intuição para
expressar a verdade mais profunda da nossa Alma, acessamos também os
medos gerados pelas vezes onde já fizemos isso e fomos julgados e
punidos. Mesmo que hoje não exista nenhum motivo para temermos sermos
julgados e punidos, essas memórias ligadas ao Dom são vivas e nos levam a
afastar de tudo o que poderia gerar de novo o mesmo sofrimento...
Já acessei alguns desses medos e já atendi pessoas que também trazem
essas memórias, na maior parte das vezes de forma inconsciente, sempre
que estão em busca de trabalhar com seus Dons... O medo de dar certo, o
medo de se expor... de ser julgado... de ser punido... e outros medos
que atuam nos afastando daquilo que a gente mais quer... e nos colocando
quase sempre como vítima.
Mas, quando vamos além da vítima e olhamos de frente os medos, limpando
as memórias... avançando, apesar deles, percebemos que o mundo é muito
mais do que eles querem nos fazer crer. Ao invés da vítima nos tornamos
guerreiros que lutam contra o que quer que esteja nos afastando da nossa
essência. E ao percebermos que não somos vítimas de nada, a não ser de
nós mesmos, passamos a criar uma realidade mais feliz... Ao limparmos as
memórias de medo ligadas aos Dons... a nossa realidade muda e inúmeras
possibilidades se abrem descortinando mais vida onde só havia
estagnação... Pouco a pouco, começamos a usufruir da dádiva que é
trabalhar com o que se ama fazer... a dádiva que é trabalhar com nossos
Dons para melhor servir...
Rubia Dantes
terça-feira, 23 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
A Pequena Chama
Diálogo entre Deus e uma de suas Almas no Céu. O Criador explica que somos puros como Ele, tal qual chamas dentro do Sol... Como na Luz Total não podemos visualisar o nosso briho, descemos a mundos materiais para experenciar-nos através de facetas da nossa verdadeira Essência.
"Pode escolher ser qualquer parte de Deus
que deseje ser", Eu disse à Pequena Alma.
"Você é Divindade Absoluta,
experimentando-se a si mesmo. Que Aspecto da Divindade deseja experimentar
agora como Você?"
"Quer
dizer que tenho uma escolha?", perguntou a Pequena Alma.
Eu
respondi: "Sim. Pode escolher experimentar qualquer Aspecto de Divindade
em, como e através de ti".
"OK",
disse a Pequena Alma, "então, escolho o Perdão. Desejo experimentar o meu
Eu com esse Aspecto de Deus chamado Perdão Total".
Bem,
isto criou um pequeno desafio, como pode imaginar. Não
havia ninguém a quem perdoar. Tudo o que Eu criei é Perfeição e Amor.
"Ninguém a quem perdoar?", perguntou a Pequena Alma, com certa
incredulidade.
"Ninguém",
repeti. "Olhe a seu redor. Vê alguma alma menos perfeita, menos
maravilhosa que você?"
A
Pequena Alma girou a seu redor e se surpreendeu ao ver-se rodeada por todas as
almas no céu. Tinham chegado de longe, de todos os limites do Reino, porque
escutaram que a Pequena Alma sustentava uma extraordinária conversação com
Deus.
"Não
vejo ninguém menos perfeito que eu!", exclamou a Pequena Alma. "A
quem terei que perdoar então?"
Nesse
momento, outra alma se aproximou de entre a multidão. "Pode me perdoar
", disse esta Alma Amistosa.
"Por
que?", perguntou a Pequena Alma. "Chegarei em sua próxima vida física
e te farei algo, para que me possa perdoar", respondeu a Alma Amistosa.
"Mas,
O que? Como poderia você, um ser de tão Perfeita Luz, querer que te
perdoe?", quis saber a Pequena Alma.
"Oh",
sorriu a Alma Amistosa, "estou segura de que podemos pensar em algo".
"Por
que desejas fazer isto?" A Pequena Alma não podia compreender por que um
ser de tal perfeição desejava diminuir tanto sua vibração, que pudesse na
verdade fazer algo "ruim". "Simples", explicou a Alma
Amistosa, "Te farei porque te amo. Desejas experimentar o seu Eu
Perdoando, não é assim? Além disso, fez o mesmo por mim".
"Eu
fiz?", perguntou a Pequena Alma.
"É
óbvio. Não lembra? Fomos Tudo disso, você e eu. Fomos o Acima e o Abaixo e a
Esquerda e a Direita. fomos o Aqui e o Ali e o Agora e o Então. Fomos o Grande
e o Pequeno, o Homem e a Mulher, o Bom e o Mau. Todos fomos, Tudo disso.
Fizemos
por acordo, para que cada uma de nós pudesse experimentar a si mesmo como A
Parte Suprema de Deus, porque compreendemos que ... "Na ausência disso que
você Não é, Isso Que você É, NÃO é." "Em ausência do "frio"
não pode sentir "calor". Em ausência da "tristeza", não
pode estar "feliz"; sem isso que chamam "mal", a experiência
que chamam "bem" não pode existir. "Se escolhe ser uma coisa,
algo ou alguém ao contrário do que tem se mostrado, em algum lugar no seu
universo, tornará isso possível".
A
Alma Amistosa explicou então que essas pessoas são anjos Especiais de Deus e
essas condições são Presentes de Deus.
"Só
pedirei uma coisa em troca", disse a Alma Amistosa.
"Qualquer
coisa! Qualquer coisa", exclamava a Pequena Alma. Estava entusiasmada ao
saber que poderia experimentar cada Aspecto Divino de Deus. Então compreendeu o
Plano.
"No
momento em que eu te golpeie e te aniquile", disse a Alma Amistosa,
"no momento em que eu te faça o pior que possa imaginar, nesse mesmo
momento ... lembra de Quem Sou Realmente".
"Oh,
não esquecerei!", prometeu a Pequena Alma. "Te verei na perfeição na
qual tenho agora e lembrarei sempre Quem você É".
ESTA
FOI A PROMESSA QUE FIZEMOS.
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