quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Pequena Chama


Diálogo entre Deus e uma de suas Almas no Céu. O Criador explica que somos puros como Ele, tal qual chamas dentro do Sol... Como na Luz Total não podemos visualisar o nosso briho, descemos a mundos materiais para experenciar-nos através de facetas da nossa verdadeira Essência.

"Pode escolher ser qualquer parte de Deus que deseje ser", Eu disse à Pequena Alma. 
"Você é Divindade Absoluta, experimentando-se a si mesmo. Que Aspecto da Divindade deseja experimentar agora como Você?"
"Quer dizer que tenho uma escolha?", perguntou a Pequena Alma.
Eu respondi: "Sim. Pode escolher experimentar qualquer Aspecto de Divindade em, como e através de ti".
"OK", disse a Pequena Alma, "então, escolho o Perdão. Desejo experimentar o meu Eu com esse Aspecto de Deus chamado Perdão Total".
Bem, isto criou um pequeno desafio, como pode imaginar. Não havia ninguém a quem perdoar. Tudo o que Eu criei é Perfeição e Amor. 
"Ninguém a quem perdoar?", perguntou a Pequena Alma, com certa incredulidade.
"Ninguém", repeti. "Olhe a seu redor. Vê alguma alma menos perfeita, menos maravilhosa que você?"
A Pequena Alma girou a seu redor e se surpreendeu ao ver-se rodeada por todas as almas no céu. Tinham chegado de longe, de todos os limites do Reino, porque escutaram que a Pequena Alma sustentava uma extraordinária conversação com Deus.
"Não vejo ninguém menos perfeito que eu!", exclamou a Pequena Alma. "A quem terei que perdoar então?"
Nesse momento, outra alma se aproximou de entre a multidão. "Pode me perdoar ", disse esta Alma Amistosa.
"Por que?", perguntou a Pequena Alma. "Chegarei em sua próxima vida física e te farei algo, para que me possa perdoar", respondeu a Alma Amistosa.
"Mas, O que? Como poderia você, um ser de tão Perfeita Luz, querer que te perdoe?", quis saber a Pequena Alma.
"Oh", sorriu a Alma Amistosa, "estou segura de que podemos pensar em algo".
"Por que desejas fazer isto?" A Pequena Alma não podia compreender por que um ser de tal perfeição desejava diminuir tanto sua vibração, que pudesse na verdade fazer algo "ruim". "Simples", explicou a Alma Amistosa, "Te farei porque te amo. Desejas experimentar o seu Eu Perdoando, não é assim? Além disso, fez o mesmo por mim".
"Eu fiz?", perguntou a Pequena Alma.
"É óbvio. Não lembra? Fomos Tudo disso, você e eu. Fomos o Acima e o Abaixo e a Esquerda e a Direita. fomos o Aqui e o Ali e o Agora e o Então. Fomos o Grande e o Pequeno, o Homem e a Mulher, o Bom e o Mau. Todos fomos, Tudo disso.
Fizemos por acordo, para que cada uma de nós pudesse experimentar a si mesmo como A Parte Suprema de Deus, porque compreendemos que ... "Na ausência disso que você Não é, Isso Que você É, NÃO é." "Em ausência do "frio" não pode sentir "calor". Em ausência da "tristeza", não pode estar "feliz"; sem isso que chamam "mal", a experiência que chamam "bem" não pode existir. "Se escolhe ser uma coisa, algo ou alguém ao contrário do que tem se mostrado, em algum lugar no seu universo, tornará isso possível".
A Alma Amistosa explicou então que essas pessoas são anjos Especiais de Deus e essas condições são Presentes de Deus.
"Só pedirei uma coisa em troca", disse a Alma Amistosa.
"Qualquer coisa! Qualquer coisa", exclamava a Pequena Alma. Estava entusiasmada ao saber que poderia experimentar cada Aspecto Divino de Deus. Então compreendeu o Plano.
"No momento em que eu te golpeie e te aniquile", disse a Alma Amistosa, "no momento em que eu te faça o pior que possa imaginar, nesse mesmo momento ... lembra de Quem Sou Realmente".
"Oh, não esquecerei!", prometeu a Pequena Alma. "Te verei na perfeição na qual tenho agora e lembrarei sempre Quem você É".

ESTA FOI A PROMESSA QUE FIZEMOS.




Do livro Conversando com Deus, de Neale Donald Walsch

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